Por que só os doentes vencem o jogo.

Uma verdade que você deve gravar em sua mente.

Quando eu corria às 5 da manhã, me chamavam de doente. Quando eu falava que não queria fazer faculdade, me chamavam de burro. Quando eu ficava dias isolado estudando, me chamavam de depressivo. Quando você vai entender que são só os doentes que vencem o jogo?

Você está passando por uma fase difícil, geralmente, significa que está indo pelo caminho certo.

Você, primeiramente, não deve lutar contra algo. Você deve criar o seu próprio jogo, suas regras, maximizar o seu personagem e passar de fase aos poucos. Como jogador, transformar a vida em um jogo faz com que tudo pareça muito mais interessante do que uma tarefa difícil.

Não estou dizendo para você andar e cagar para os outros. Estou dizendo para você começar a criar mais autonomia em suas ações.

Hoje eu vou te falar por que as pessoas vão te punir quando você está passando por uma fase de evolução, vão te excluir, vão te chamar de estranho e doente.

Albert Einstein

Tinha dificuldade em conversar com as pessoas socialmente por ser muito tímido. Elon Musk nunca foi entendido pelas pessoas quando pensava em criar coisas.

David Goggins é ainda chamado de louco porque ficava dias correndo sem nenhum prêmio ou fazendo barra por 72 horas seguidas.

Nietzsche ficava por horas escrevendo suas obras de pé e ninguém entendia o porquê.

Mark Zuckerberg não tem TV em casa e veste a mesma roupa todos os dias.

Poderia falar incansavelmente sobre pessoas bem-sucedidas e seus hábitos e comportamentos estranhos.

Sabe por que isso sempre vai acontecer em nossa sociedade?

Porque o meio em que vivemos não tolera que você cresça e faça coisas diferentes do que eles fizeram.

Se vestir parecido, falar os mesmos assuntos, se comportar igual à maioria, ouvir sertanejo e funk enquanto falam sobre mulheres numa roda de amigos.

A estrutura já foi criada e moldada.

Certas regras em nossa sociedade são boas até certo ponto porque ajudam a manter a lei e a ordem. Além disso, quando você olha mais de perto essas regras, descobre que elas impõem muitos limites às pessoas e uma escassez em torná-las pessoas mais criativas.

A maioria das pessoas bem-sucedidas no mundo hoje quebra regras. São pessoas que foram contra todas as regras que limitariam seu pensamento ou produtividade, e são as pessoas que tiveram a coragem de desafiar o que a sociedade via como o estranho em você fazer essas coisas.

Pessoas que nunca questionam o sistema se tornam vulneráveis à programação, são conhecidas como NPCs.

Vencendo o jogo na vida REAL.

Jogos, negócios e outras criações do mundo externo apresentam:

1. Uma hierarquia de objetivos/fases

2. Uma estrutura para você focar sua atenção/uma estratégia de jogo

3. Um desafio para restringir ainda mais sua atenção

4. Exigências de habilidade para jogar

O que poucos entendem é que é possível criar um jogo a partir de qualquer situação da vida.

Se você molda sua mente para criar um jogo divertido, a vida se torna mais divertida.

Se você não conseguir, sua mente será moldada para você jogar jogos de status social. Como ir para a faculdade, conseguir um emprego bem remunerado ou adotar outra abordagem estruturada da vida que alivie o sofrimento inicial. Depois de ter passado por experiências na minha vida, eu entendi que todo jovem que quer se destacar nesse jogo deveria, no mínimo, se fazer essas 3 perguntas:

1. O que você faz?

2. Onde você mora?

3. Com quem você anda?

Talvez, na primeira hora possa parecer difícil você responder isso. Você se sinta confuso ou perdido. Mas, sim, meu criador, a nossa vida gira em torno do ambiente em que vivemos. Tudo que está ao nosso redor, tudo que enxergamos, tudo que pensamos, se torna a nossa realidade.

Ou seja, se você vive numa realidade por muito tempo, a sua realidade se torna aquilo. Pense como você seria visto e criticado num país asiático pelos seus comportamentos, pela roupa que veste ou pela forma que age.

O normal, imposto pela sociedade seria: ir para a escola, conseguir um trabalho, trabalhar 8 horas por dia em algo que você, muitas vezes, não gosta. Depois, se aposentar e aos 50 assistir à sua vida automática e manipulada.

Porém, no final do ensino médio, eu me questionava. Não é possível que todas essas pessoas vão escolher apenas 1 caminho com os infinitos caminhos que elas poderiam escolher. Não é possível que a vida seja tão monótona com milhares de coisas para estudar, e você é capaz de escolher só 1. Depois, passar o resto de sua vida só fazendo isso.

Foi aí que eu pensei. Se todos saem daqui e caem no automatismo de escolher 1 caminho sem ter muito tempo de pensar, por que não tentar algo diferente?

Primeiro eu me questionei com essa primeira pergunta: O QUE EU ESTOU FAZENDO.

Passar a vida inteira fazendo o que a maioria das pessoas estava fazendo me levaria ao resultado que elas tiveram. Foi aí que eu comecei algo diferente. Eu comecei a seguir escritores digitais da gringa e fui para os Estados Unidos estudar psicologia comportamental. No primeiro momento, frases como: "Cara, você tá abandonando sua família. Você é egoísta. Você é doente pra estudar comportamento humano! Você tem que estudar sobre dinheiro ou fazer Medicina!"

Ou seja, eu meti o louco, larguei tudo no Brasil pra ir morar nos Estados Unidos e criar conteúdo.

Eu aprendi que o desconhecido é onde residia o meu potencial. Nossa natureza busca pela ordem, pelo que já seja certo para nossa sobrevivência. Então, você estar fazendo o que as outras pessoas estão fazendo se torna confortável.

Portanto, esta questão exige a máxima atenção.

Trabalhar na coisa errada por anos e anos, gastando seu tempo, que é limitado, começa a se tornar desgastante para você.

Você tem que perceber que só tem uma certa quantidade de energia. É um recurso finito que se esgotará de uma forma ou de outra. Dito isso, faz todo o sentido que você responda a essa pergunta e reserve o tempo necessário para chegar à resposta.

Segunda pergunta: II. ONDE VOCÊ MORA?

O lugar onde você passa a maior parte do tempo, a cidade que você escolhe morar, pode determinar quase que completamente a trajetória da sua vida.

O tipo de recursos de que você precisa para viver uma vida bem-sucedida em seus termos está diretamente relacionado ao lugar onde você decide ficar. Ao escolher um lugar para morar, considere que ele ficará com você por no mínimo 10 a 15 anos.

Ou seja, pessoas, amizades e convívios. Você se tornará a média dessas pessoas.

Portanto, a maneira ideal de fazer isso é descobrir O QUE VOCÊ QUER FAZER e então decidir qual lugar oferece o máximo de vantagens com muito poucas desvantagens durante um longo período de tempo.

No meu caso, querer aprender inglês rápido, escrever newsletters e criar conteúdo, os Estados Unidos me forçou a ser bom.

Terceira e última pergunta: COM QUEM VOCÊ ESTÁ?

Seu parceiro é a sua espinha dorsal.

A aparência vem antes da profundidade.

Um belo carro pode fazer com que um fundador de um bilhão de dólares se aproxime de você e pergunte o que você faz, abrindo um mundo de oportunidades.

Um corpo bonito pode levá-lo a um parceiro que valoriza saúde, força e disciplina.

Você não pode criar algo apenas superficial e permanecer nisso, mas neste jogo, a superficialidade se tornou o ponto de partida. Você não começa a cavar a partir do núcleo. Você escava da superfície.

Tornar-se valioso ou aumentar o impacto da aparência e da profundidade é como você joga o jogo da vida.

Não odeie o jogo. Não odeie o jogador. Domine os dois.

Você precisa encontrar um parceiro que esteja pronto para jogar o jogo de longo prazo com você. A maioria das pessoas tem dificuldade em atrasar algo prazeroso no momento para que, no longo prazo, colha algo maior.

No momento em que comecei a criar conteúdos e demonstrei valor nos mesmos, apareceram pessoas interessadas em fazer lives comigo, editores e gestores. Você vai precisar de pessoas, e essas pessoas vão se tornar sua espinha dorsal para crescer mais ainda seus conteúdos. Seu objetivo crucial é que você junte um grupo aos poucos e vá crescendo e alavancando cada vez mais seu público. Pessoas pacientes que jogam o jogo do longo prazo, tendo hábitos com constância ao longo do tempo, criam algo gigantesco. Seu amigo ou namorada deve ser ideal porque essa pessoa vai te ajudar a manter os pés no chão.

Se você ainda não começou a procurar, comece. Se você ainda não encontrou alguém, continue procurando. Não se acomode.

Nenhuma dessas perguntas deve ser perfeita. Você deve seguir o que é mais natural para você. Você será passivo com essas informações ou reservará tempo para se fazer essas perguntas que mudam sua vida?

7 caminhos de carreira digital: vou falar na próxima aula de escrita do Máquina Criativa, semana que vem.