Dinheiro, Poder e Influência: O Que Descobri Andando com Multimilionários em São Paulo
Um fim de semana louco
Esse era o meu perfil em Janeiro de 2024:
Eu comecei falando de Economia Comportamental e escrevendo newsletters, nada demais, só alguns conteúdos. Aí, de repente, veio o “boom”:
Como as coisas mudaram tão rápido?
Como eu passei de poucos leitores a muitos?
Contatos com gente famosa, viagens para a Europa, faturamento de seis dígitos?
Não, nada disso foi sorte. Foi arriscar a minha pele.
Porque, veja bem, não adiantou eu sair do país para estudar nem devorar livros; isso só me tornava uma Ferrari numa garagem. A mudança veio quando decidi arriscar de verdade, colocar projetos em prática sem garantia de retorno.
Naquele momento em ir para São paulo, veio aquele pensamento comum: “Cara, você vai gastar com passagem, hospedagem, comida, Uber, etc. Será que realmente vale a pena? Vale a pena viajar mais de 1000 km para assistir uma palestra?” No fundo, eu sabia que esses pensamentos eram automáticos — um reflexo dos meus medos, das minhas crenças. Mas aí lembrei de uma frase do Nassim Taleb:
“A vida é muito mais interessante quando você tem algo a perder.”
Taleb fala sobre o valor de se envolver de verdade, de correr riscos para viver uma vida autêntica. Quando resolvi mudar de país, sofri pra caralho. Deixei para trás namorada, família, amigos. Mas cada desafio me tornou mais resiliente. Como dizia Sêneca, o filósofo estoico: precisamos nos acostumar ao desconforto e nos preparar para as adversidades, uma prática que nos fortalece para o futuro.
E nessas idas e vindas, conhecendo gente interessante, fui entendendo algo: pessoas que prosperam não são gênios intocáveis, são gente comum como eu e você.
-O que eles fazem? Esfregam o que sabem na cara do mundo.
-Como? Posicionamento de marca, contatos do pequeno ao grande, uma comunicação envolvente. E, claro, eles leem, e leem muito.
Sim, o mundo está cada vez mais medíocre, mas essas pessoas têm uma raiva produtiva, uma urgência de criar e lutar contra essa mediocridade de nosso país. Eles sabem que vão morrer um dia, então fazem questão de deixar algo bom para o mundo.
Foi nesse espírito que, no último fim de semana, saí do Sul e fui para o RD XP, um evento em São Paulo. Encontrei gente de peso: Bruno Perini, Serjão dos Foguetes, Eslen Delanogare, Jessica Campara, Luana Carolina, Lutz, Mariane Machioni...
Cheguei na sexta e fui recebido pelo Fermento (host de um dos maiores podcasts do Brasil) e Breno Desc (criador de conteúdo). Começamos o dia correndo e escalando.
Jantar de Negócios
À noite, o jogo esquentou: Fermento disse que iríamos jantar com empresários e criadores milionários. A pergunta na minha cabeça era inevitável: será que eu estou à altura? Que conversa vou puxar? Minha confiança é boa, mas minha mente sempre tenta sabotar.
Lá estava eu, camisa alinhada, entrando num restaurante com uma Porsche blindada estacionada na porta. Na mesa, Marcelo Germano, Paulo Teston, ChilenoGomez, Fermento...
Senti a ansiedade bater – suores, coração acelerado. Conversas sobre filosofia, empreendedorismo, psicologia. Todos falando com clareza, ninguém travando.
Uma frase de Truman veio à mente: "Nem todo leitor é líder, mas todo líder é um leitor." Deu para ver na fala dessas pessoas que elas leem, conectam ideias, se tornam mais interessantes.
Outro detalhe marcante: todos esperavam a sua vez para falar. Engraçado, porque no Sul o que vejo é gente gritando sobre fofoca e banalidade. Ali, o respeito pelo diálogo era evidente, embora o ego também fizesse seu show – depois de duas taças de vinho, o tom de superioridade começou a aparecer. Lembrei de uma frase de Naval Ravikant: “Quem quer parecer inteligente é o que menos aprende.” Então fiquei na minha, ouvindo mais e falando só o essencial.
Falamos sobre o valor real da riqueza. Lembrei que Naval também dizia para buscar riqueza, não dinheiro ou status, e eu vi isso ali: esses caras têm ativos que geram dinheiro enquanto dormem. Enquanto muitos brasileiros parcelam o iPhone em 20x para parecer bem-sucedidos, esses empresários acumulam ativos que fazem o dinheiro trabalhar para eles.
Infelizmente, o “jeitinho brasileiro” que tanto falamos só faz a economia andar para trás. E a saída óbvia (e lamentável) para muita gente acaba sendo um emprego comum, trocando horas da vida por dinheiro. Mas vou ser direto: mesmo que economize cada centavo até o fim, você NÃO VAI FICAR RICO assim. Porque salário não cria riqueza.
Sobre isso, aqui vão alguns insights:
Aprenda sobre educação financeira.
Escute mais, fale menos.
Domine seu ego.
Leia pra valer.
Dedique pelo menos uma hora a algum projeto seu.
O Evento RD XP
No evento, fiquei impressionado. Não fazia ideia de que tantas pessoas me reconheciam e admiravam meu trabalho. Foi um choque feliz, uma realização de que, só sendo eu mesmo, criando e estudando, construí algo relevante. Poderia ter ficado na minha paixão pelo futebol ou preso numa faculdade, mas nada disso me traria essas conexões.
Sentado do lado do Serjão dos Foguetes, vi como ele era humilde e inteligente…. cada palestrante tinha algo único, e o amor pelo que falavam era palpável. Algumas palestras eram mais que informativas; eram quase poéticas.
Esse fim de semana deixou claro que, para chegar longe, temos que arriscar a própria pele.
No fim, bati um papo com o Eslen Delanogare, dei um livro de presente pra ele e incluí uma carta escrita à mão.
Foi um fim de semana de sobrecarga mental, tentando absorver conhecimentos de todas as direções: astronomia, evolução, economia e investimentos, psicologia comportamental, marketing.
Sinto um fascínio por captar ideias de cada uma dessas áreas e transformá-las em algo novo.
Passei o dia tomando notas: observei as expressões, os gestos, o modo de caminhar, o tom de voz, as roupas dos palestrantes.
Um dia, talvez, terei essa oportunidade. Aprender a observar e criar, porque é assim que nos tornamos melhores com o tempo.
E isso que quero: criar sempre.
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- "conheça todas as teorias, domine todas as técnicas, mas ao tocar uma alma humana seja apenas outra alma humana" A vida do seu sonho é a vida comum de alguém. Incrível esse bagenews!!
Brabo demais, interessante ver o quão "comuns" são as pessoas de sucesso comparando com a antiguidade, perceba-se que o mundo tá em constante decadência.